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Ato dos royalties no Rio tem famosos, governador, prefeito, senadores, caras pintadas e cartazes 'Veta, Dilma'


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-RJ), a atriz Fernanda Montenegro, a humorista Maria Paula, e os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Lindberg Farias (PT-RJ) se juntaram à multidão de manifestantes que tomou a Avenida Rio Branco na passeata da campanha “Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio”. 

O movimento é para pressionar a presidente Dilma Rousseff a vetar o projeto de lei que altera a distribuição dos royalties do petróleo, inclusive dos campos já licitados, que causará uma perda de R$ 2,079 bilhões ao estado só em 2013. Até 2020, a estimativa é que a perda acumulada chegue a R$ 77 bilhões.

Por volta das 14h30, desta segunda-feira (26), ônibus com moradores de cidades do interior e da Baixada Fluminense chegavam ao local. Muitos participantes optaram em protestar com bandeiras, faixas e cartazes. Manifestantes com o rosto pintado com as cores da bandeira do Rio de Janeiro circulam na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio. 

A Avenida Rio Branco foi interditada, no início da tarde desta segunda, no trecho entre as avenidas Presidente Vargas e Presidente Wilson. O trânsito na região era bastante complicado por volta das 13h30, para quem precisava acessar as ruas do Centro da cidade.

A manifestação começou na Candelária e segue pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia. Em palanque em frente à Câmara de Vereadores, haverá a leitura de um manifesto sobre a partilha dos royalties de petróleo e apresentação de artistas.

 Na volta dos manifestantes para casa, entre 20h e 22h, a SuperVia garantirá o embarque gratuito a partir da estação Central do Brasil.

A passeata tem como objetivo evitar que a presidente da República sancione o projeto de lei que prejudica o Rio de Janeiro na distribuição dos royalties do petróleo. Pelo projeto aprovado, estados produtores como Rio de Janeiro e Espírito Santo perdem dinheiro. A parcela cai dos atuais 26% para 20% já a partir de 2013. Os munícios que produzem petróleo e hoje ficam com 26% dos royalties, passariam a receber 15% no ano que vem e 4%, em 2020.

Já a parcela de cidades não produtoras passaria de 1,75% para 21% a partir de janeiro. A parcela dos estados não produtores saltaria de 7% para 21%.

 
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