A empresa Seara Alimentos suspendeu a produção de mortadela com a marca Pena Branca, até que seja esclarecida a causa da morte de uma mulher.
A empresa Seara Alimentos suspendeu a produção de mortadela com a marca Pena Branca, até que seja esclarecida a causa da morte de uma mulher que faleceu depois de ter consumido o produto em Santa Catarina.
A suspeita da secretaria estadual da Saúde é que ela tenha sido vítima de botulismo, uma doença rara e fatal que pode ser transmitida pela ingestão de alimentos enlatados. Um exame feito Laboratório Central de Saúde Pública em Santa Catarina (Lacen) comprovou a presença dos esporos da bactéria Clostridium botulinum - o microorganismo que produz a toxina letal - em uma amostra da mortadela consumida pela dona de casa Benta Janaína Lamego, 36 anos, que morreu em Joinville.
O resultado da contraprova, encomendado pelo governo ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, deveria ser entregue nesta sexta-feira. A previsão é que resultado seja liberado até a terça-feira. Somente esse exame pode comprovar se a mulher morreu por conta da mortadela estragada e da intoxicação alimentar causada pelo botulismo.
Até lá, a Seara mantém suspensa a produção e a comercialização de mortadela Pena Branca em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, pediu rigor na fiscalização da venda dos produtos em mercados e mercearias.
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